Aparo a fera,
de quando tive manhãs
e unhas arrancadas
no escuro fundo das marés.
Pelo que sei
atravessei a ponte
submersa na ponta dos pés.
A nado, nácar e nada.
A parte mais solícita dos mapas
era míope
mas anfitriava de fé toda a água
na sobrevida da escalada.
__________________________ Patrícia Claudine Hoffmann
(In "Oratórios d'Água - 2021, Editora Patuá )
#patríciaclaudinehoffmann #FLIP2022 #EditoraPatuá #oratóriosdágua #patriciaclaudinehoffmann #poesiabrasileira #blackfriday #leiamulheres #poesiacontemporanea
Comments