Chegou o belíssimo "O Livro dos Fractais", da poeta Rosa Maria Mano, com prefácio de outra querida e também poeta imensa Maria Elizabeth Candio. Tive a honra de escrever algumas linhas de alma, para a orelha.
Livro que nos enlaça de novidade e nasce sob os cuidados da editora Donizela. (@donizelaeditora) sob o comando de Andréia Carvalho Gavita. 🦄📚
Muito obrigada, Rosa!!! ❤📚
...O fato é que o fulgor poético desta vigorosa poeta estilhaça-nos de sensações inéditas, sublimes, ancestres e, sim, nós consentimos!, pelo prazer inexorável, de uma escritura própria da elevação, que nos seduz com flecha lírica, até sairmos de nossa órbita, rumo ao voluntário e magnético passeio cósmico, o qual nos conduz para além da unidade dos sentidos. Além até mesmo do próprio amor que de sua poesia irrompe. Além de nós mesmos. Do micro ao macrocosmo, na criação de Rosa percorremos as inúmeras possibilidades de cenários pulsantes, viventes, internos, externos, da natureza, dos astros, dos deuses e deusas... de tudo quanto nos sugere durante o percurso dos poemas que constelam-se na geografia galáctica de suas palavras, pois, como disse Octávio Paz, "O poeta é o geógrafo e o historiador do céu e do inferno". Rosa historia em seu longo e hipnotizador canto-livro-dança: "se eu fosse medéia? se eu fosse medusa, maya, áfrica... talvez eu dormisse, talvez eu chorasse. quem sabe, se eu sangrasse atlântico, despertasse via láctea?" Sua poética nos desperta desde as estrelas primevas, de onde a luz ainda nos alcança: "e se eu viesse do futuro acendendo a memória da estrela que ainda não se viu? ...
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